Domingo passado, Antônio e eu assistíamos juntos um programa que não tinha nada a ver com pai e filho, muito menos com pais e filhos que só podem ser ver nos finais de semana.
E, mesmo assim, do nada, sem que houvesse qualquer justificativa aparente, ele se virou para mim e me disse olhando nos olhos: "Pai, eu fico triste quando você vai embora".
Senti que a conversa era séria e que não poderia tergiversar. Por isso, respondi no mesmo tom, falei para o coração do Antônio que também ficava triste por ter que passar a semana toda longe dele, de seu irmão e de sua mãe. Disse ainda que quase morria de saudades.
Ele então me encarou por alguns segundos, suspirou fundo e desabafou: "Quando eu for adulto e trabalhar, não vou ficar longe do meu filho. Nem um dia!"
Abracei meu menininho com uma vontade tremenda de ser eu o filho do meu filho.
PS: Tirei as rodinhas da bicicleta do Antônio para que ele começasse a tentar e, de repende, já na primeira tentativa, não é que esse molequinho de 4 anos sai pedalando feito menino de 7. Consequencia: o João está se sentindo pressionado e, por isso, está um pouco receoso de tentar.
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