sexta-feira, 29 de março de 2013

Viajar a trabalho com os filhos

Muito recentemente pude viajar a trabalho e levar toda minha família.
Foi promessa de Ano Novo que, juntos, começamos cumprir.

É bom esclarecer que, de uns anos para cá, acabei criando uma resistência tremenda às viagens de trabalho. Principalmente, porque, mesmo viajando bem cedinho e voltando de noitinha (o famigerado "bate e volta"), perco momentos preciosos com os três. Sem contar que sobrecarrego a Mi por não poder acompanhar os meninos no cumprimento das rotinas mais pesarosas: acordar, tomar café, fazer tarefa e dormir no horário.

Por isso, essa primeira experiência de viagem-a-trabalho-com-família foi um marco em nossas vidas (acho até que exageramos um pouquinho na dose, porque, na ânsia de aproveitar tudo, voltamos a Brasilia apenas no domingo à noite, bem de noite).
Daqui em diante, sempre que eu tiver um compromisso sexta de tarde ou segunda de manhã -- a condição é poder passar o fim de semana -- vamos todos. Claro que também fixamos como condição ter milhas aéreas e um pouco de dinheiro.

Nessa viagem inaugural que fizemos a Fortaleza conseguimos conciliar trabalho e lazer, sobretudo, porque separamos rigorosamente os horários e os lugares: enquanto trabalhava num lado, a família se divertia noutro.

Contudo, decidimos que na próxima oportunidade vamos tentar misturar um pouco as coisas. Por sugestão do amigo Flavio Paiva, escritor cearense mais importante do que José de Alencar (ao menos para minha família), vamos tentar envolver os meninos com o trabalho. A exemplo do que Flávio faz com seus filhos, o João Pedro e o Antônio vão participar do trabalho, provavelmente, enquanto um deles me ajuda a passar os slides da apresentação, o outro faz fotos da audiência.

Depois dou notícias de como foi a performance dos dois. Mas, por favor, façam figas desde já.

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