sexta-feira, 29 de março de 2013

Viajar a trabalho sem os filhos

A experiência de Fortaleza foi tão marcante para todos nós que modificou até mesmo minhas viagens a trabalho sem os filhos.

É que tudo o que registrei aqui (no post abaixo), principalmente minha crescente dificuldade (para não dizer tristeza) em deixá-los a cada nova viagem, acabo transmitindo, de alguma forma, aos meninos.

O João Pedro, que tem o coração maior do que o mundo, ao saber que eu iria viajar a trabalho nessa ultima segunda-feira, tomou a iniciativa de me fazer uma marmita (com castanhas, granola, frutas secas, entre outras guloseimas) e, ainda, preparou este playmobil para que eu levasse na viagem "uma lembrança do que a gente faz juntos".

(parece São Jorge, né?)

Não sei da onde ele tira essas coisas. Também não sei como ele é capaz de "compreender" situações complexas, que envolvem sentimentos tão difíceis de descrever, e além do mais agir de forma serena e conclusiva. Claro que não acredito que ele faça tudo de caso pensado para minimizar a dor da distância, igual àquelas mães que transformam legumes e verduras em desenhos divertidos no prato do filho apenas para dissimular o gosto desagradável.

Sei que o João é uma criança. E vamos fazer de tudo para que ele tenha uma longa e intensa infância. Mas confesso que fico feliz ao vê-lo caminhando assim com sua inusitada maturidade.

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